segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Golfe


Que Bonito É! Namorado grudento de Wozniacki luta contra azar e faz suspense sobre Rio-2016

“Sorte no amor e azar no jogo”.  É contra esse conhecido ditado que o golfista Rory McIlroy vem lutando nos últimos meses. O norte-irlandês tem se mantido na liderança do ranking mundial com muito custo, após alguns tropeços que combinaram justamente com a derrocada de sua namorada, a tenista dinamarquesa Caroline Wozniacki, que segue ladeira abaixo nas quadras desde que os dois engataram um romance no meio do ano passado.
A paixão entre McIlroy e Wozniacki começou em um cenário inusitado. O primeiro encontro aconteceu em uma luta de boxe e logo depois os dois chamaram atenção pela troca de “recadinhos” no Twitter, que mesclavam xavecos e elogios mútuos. Desde então, a relação, ao menos publicamente, é um mel só.
Em março, o golfista da Irlanda do Norte assumiu o posto de número 1 do mundo após bater Tiger Woods em um torneio na Flórida (EUA) e virou o segundo atleta mais jovem a liderar o ranking, na época ainda com 22 anos, atrás somente do norte-americano.
Meses depois, McIlory passou por uma maré de azar e rapidamente começaram os questionamentos: será que o relacionamento com Wozniacki estaria atrapalhando a sua performance? Ele reagiu e negou os boatos.
“Estou sabendo o que sai na mídia, é só uma questão de não deixar isso entrar em você. Nunca tive distrações, sempre digo que jogo meu melhor golfe se estou bem e contente comigo mesmo fora dos campos”, afirmou.
O golfista também declarou que fica com o coração dividido quando está longe da tenista e essa pode ser uma das explicações para o lado grudento do irlandês. Nos Jogos Olímpicos de Londres, Rory não deu descanso para a amada, sendo fotografado em todos os treinos e jogos de Wozniacki. A cena se repetiu nos Aberto dos Estados Unidos deste ano, assim como em outros treinos e partidas da dinamarquesa, que costuma ter a presença do namorado na torcida.
O charme e os cachos do irlandês podem aterrissar no Brasil daqui a quatro anos, quando o golfe entrará para o programa olímpico. Porém, a indecisão de McIlroy, que foge de debates sobre a sua nacionalidade e a rivalidade entre defender o Reino Unido ou somente a Irlanda do Norte, pode atrapalhar os planos das brasileiras que ficaram animadas com a notícia.
“Gostaria de esclarecer que eu ainda não tomei minha decisão sobre a participação na próxima Olimpíada. Em nível pessoal, jogar uma Olimpíada seria uma honra incrível. No entanto, os Jogos do Rio são daqui quatro anos e eu tenho certeza que nenhuma decisão serão tomada agora. O meu foco agora é ser o melhor jogador que eu puder e tentar ganhar torneio importantes”, afirmou.

Futebol


Fifa age para garantir a seus patrocinadores exclusividade ao redor dos estádios da Copa

Falta pouco menos de dois anos para o início da Copa do Mundo no Brasil, e a Fifa, organizadora do evento, está mapeando as áreas ao redor dos 12 estádios que receberão jogos. Funcionários da entidade inspecionam o entorno das arenas e registram os estabelecimentos comerciais que funcionam nos locais. A medida é o primeiro passo prático que a entidade dá para implementar a área de restrição comercial, garantida pela Lei Geral da Copa, que funcionará durante o torneio.

COMERCIANTES TEMEM RESTRIÇÕES

  • Donos de bares, restaurantes e lojas localizados ao redor dos estádios da Copa do Mundo temem as restrições que a Fifa irá impor durante os jogos do torneio.
O que mais preocupa a Fifa é o chamado marketing de emboscada, como o caso da cervejaria holandesa Bavaria durante a Copa da África do Sul. A empresa vestiu torcedoras com roupas na cor laranja e referências à marca de bebidas. Dezenas de modelos foram retiradas dos jogos e levadas à delegacia.
No Brasil, a dona da Copa teme que bares ao redor dos estádios sejam utilizados por concorrentes da Ambev, empresa de bebidas patrocinadora da Fifa, para fazer marketing de emboscada.

“Nos meses que precedem o evento, empresas não patrocinadoras (em particular, fabricantes de cervejas e outras bebidas) se aproximarão dos donos de bares, botequins, restaurantes, etc. com a proposta de fornecerem uma diversidade de itens com as suas marcas (banners, guarda-sóis para mesas externas, brindes infláveis, etc.) ou de realizarem promoções com os frequentadores nos dias dos jogos, violando, assim, o direito de exclusividade previsto no artigo 11 da Lei Geral da Copa”, afirmou a entidade ao UOL Esporte, por meio de sua assessoria de imprensa.

Segundo a Lei Geral da Copa, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em junho, a organização do evento tem direito a impedir que outras empresas que não as suas patrocinadoras façam campanhas de marketing ao redor dos estádios durante o Mundial. O texto da lei diz que o perímetro da chamada área de restrição pode chegar a um raio de 2 km em volta das arenas.

“As atividades publicitárias em geral, à exceção daquelas previamente programadas pela Fifa junto às autoridades locais, serão proibidas no interior das Áreas de Restrição Comercial”, informa a entidade.

MARKETING DE EMBOSCADA

  • Concorrente da Ambev, patrocinadora da Fifa, a cervejaria Bavaria, da Holanda, organizou campanha de marketing com modelos em estádios durante o Mundial da África do Sul. A organização da Copa expulsou as supostas torcedoras e processou a empresa.
O tamanho da área de restrição irá variar em cada uma das 12 cidades-sedes. “Neste momento, ainda não podemos confirmar o tamanho e localização das áreas de restrição comercial. Fifa e o Comitê Organizador Local enviarão uma proposta a cada sede. Com base nas experiências passadas, o tamanho desta área varia bastante de acordo com as peculiaridades de cada cidade, incluindo a localização dos Locais Oficiais de Competição, imediações e vias de acesso”, diz a entidade.

A dona da Copa destina 18 espaços para a divulgação de empresas no seu portfólio de patrocinadores. Desses, 16 estão ocupados. São três níveis de parceria, sendo que na mais cara as empresas chegam a pagar mais de R$ 80 milhões por ano.
A Fifa diz que não proibirá que os empreendimentos estabelecidos nas regiões ao redor dos estádios funcionem durante a Copa do Mundo. Eles estarão restritos, entretanto, a fazer referências à competição. Utilização de imagens como o logo e o mascote do torneio e termos como “Copa do Mundo” e “2014” para a promoção comercial de produtos são proibidos. O comércio que fica ao redor dos estádios não poderá fazer publicidade de concorrentes de patrocinadores, mas poderá vender os produtos normalmente.